"UH Revista"


Reportagem para "UH Revista", Repórter: Jonas Vieira, Reportagem Geral, 10 negativos 6x6 cm PB acetato; - Data: 01/02/1965

Autoria: Joel Maia












105 Anos de Dona Canô

Abaixo estão algumas imagens exclusivas feitas por Mazé Moreira na missa de 105 anos de Dona Canô em Santo Amaro da Purificação-BA, 16/09/2012










Estranha forma de vida


Alguns registros feitos por Mazé Moreira em 1981, no show "Estranha forma de vida". 
Clique na imagem para ampliar.

Ó, Abelha Rainha...

Foi em 2010 que criei coragem e me aventurei a ir sozinha pra Santo Amaro, chegando lá encontrei uma amiga querida que me colocou dentro da casa dos Velloso. Foram dias de alegria e felicidade, pois jamais pensaria em entrar e sair com tanta facilidade naquela casa.

Enfim chegou o dia que Maria Bethânia iria estar lá, quando ela entrou pensei que meu coração ia sair pela boca, onde eu estava fiquei, pois não tinha condição nem de me levantar. Era a festa da lavagem da purificação, naquele mesmo dia almoçamos na casa dos Velloso e Maria Bethânia passou por mim e perguntou “a senhora já almoçou?” eu mal consegui responder que sim e agradecer.

Foi muito bom ter aquele contato com todos da família, principalmente com a Abelha Rainha.

Voltei lá em 2011 e 2012 também e o contato foi excelente, mas Bethânia nunca esteve tão solta como em 2010, autografou uma camiseta, presenteada pela minha amiga querida, e com isso vivi momentos que jamais vou me esquecer... Como jamais vou esquecer o estado que fiquei a primeira vez que escutei Maria Bethânia cantar. Tudo parou, eu só escutava a voz dela, não posso negar foi paixão de cara!


Ângela Borro
Curitiba-PR, 01/09/2012

A cena nunca mudou!

Na realidade do País, o momento era de mudez total obrigatória. Tudo efervescia na metalinguagem. Conspirava-se nas coxias.

Sampa, anos 1974, Cena Muda. Teatro da PUC, lotado. Fila do gargarejo.
...

– “Olá, como vai?”
– Ela é louca!!!
(Muitos risos, todo o camarim às gargalhadas.)

Foi assim que entrei no camarim. Não conhecia ninguém e era muito tímida. Havia que ser bem palhaça para encarar a cena.
Era uma sexta-feira, todos usavam branco. Festejava-se o instante-já de felicidade.

– Quando crescer, quero ser tão famosa quanto você.

(Outros tantos risos, outras tantas gargalhadas.)

– Quero te entrevistar. É pro jornalzinho da Faculdade.
– Claro, com prazer.
– Então!, pretendo ir ao Rio de Janeiro. Pode ser lá, na sua casa?

(A gente sabe que pretensão e água benta todo mundo se serve de quanto quer!)

– Vou te dar o telefone da Tia Léa. Aí, você liga e marca a data.

O coração não me cabia no peito. Pensava que todos estavam escutando minha pulsação. Coisa de primeira vez.


Mazé Moreira
Julho/2010

O estranho rapaz...

Minha história nesse dia foi mais que especial pra mim, foi inesquecível. Maria Bethânia como sempre tinha acabado de fazer um belíssimo show e eu tive o privilégio de estar lá. Acabou o show e fomos para o camarim à espera da abelha rainha para ver se ela ia nos receber, mais entrou tantos convidados do Banco do Brasil que quando eu vi eu já pensei 'é impossível esse encontro aqui hoje'. Mas como todo fã tem seus meios e coragem, lá fui eu perguntar para o músico que não lembro o nome (não lembro pq ele era convidado para tocar naquela noite, tanto eu como a própria Bethânia não lembrou o nome dele na hora da apresentação dos músicos no momento do show.) Mas ele foi super educado e me falou o hotel que ela estava hospedada Eu fui até o hotel, esperei ela chegar logo na entrada. Comprei um presente lindo, que era um lenço rosa que ela sempre usa no seu dia-dia - comprei em Porto Alegre mesmo. Fiquei no cantinho com a caixinha nas mãos quando vejo o carro dela chegar e ela descendo, eu esperei ela descer pegar sua bolsa, quando ela passou por mim eu disse: Bethânia posso falar com você um minuto? Ela, como sempre doce e carinhosa, disse: sim sim claro querido. Me abraçou, me deu um beijo, conversamos sobre o show, ela autografou a minha foto que eu tirei em Minas, no palácio das artes. Falamos por uns 5 minutos, que pareceram uma eternidade. Aí eu olho pra ela e falo: Bethania amo a musica "estranho rapaz". Ela olha pra mim e diz:  é ela é linda mesmo. Pensativa, pega seus cabelos lindos e sai somente umas palavras "quando ele chegou o estranho rapaz seu olhar estrangeiro olhou para mim" Pronto! Pensa que quase morri ali duro. Eu comecei a tremer dos pés a cabeça e ela falou: adoro essa musica também. Dei um beijo nela, desejei uma ótima noite e fui para o hotel felizzzzzzzzzzzzz. E quem disse que eu lembrava o nome do hotel para falar pro taxista? rsrsrs... Depois de um encontro desse não é difícil né? Essa é uma das mais lindas história que tive com Bethânia. E se Deus quiser, que venham outras e outras.


Kleber Felipe Urbano do Nascimento
São Paulo-SP, 31/08/2012

Cheiro de Amor - 1982



Conta a história que "Cheiro de Amor" era originalmente um jingle de um motel de Salvador que Maria Bethânia ouviu no rádio do carro e gostou. Encomendou uma segunda parte a Jota Moraes e Paulo Sérgio Valle, gravou e a transformou em um dos grandes sucessos comerciais de sua carreira, no disco "Mel", de 1979.

Aqui, ela aparece interpretando a canção de um modo atipico em seu trabalho: para uma câmera de TV, no jardim de sua casa, com a base gravada. O vídeo fez parte do especial gravado por ela para a Clack, produtora indepentente do diretor de TV Roberto de Oliveira, exibido pela TV Record em 1982.